As secretarias municipais da Educação e da Administração estão preparando um relatório sobre o impacto que a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salário dos professores e educadores da rede municipal vai trazer para a folha de pagamento dos servidores da prefeitura. O levantamento deve ser entregue na próxima quarta-feira (5 de novembro), ao Sindicato dos Professores da Rede Pública de Foz do Iguaçu – Sinprefi. Esse foi o resultado da reunião realizada quinta-feira (30), entre o prefeito Reni Pereira, representantes do Sinprefi, os secretários de Administração, Francisco Noroeste e da Educação, Lisiane Veeck Sosa.
O encontro foi registrado em ata, a pedido do Prefeito, que está buscando avaliar e verificar o que efetivamente poderá ser implantado a partir de 2015, no que se refere ao plano de cargos e carreira. No relatório vão constar os valores, repassados nos últimos 12 meses, pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb. Esse recurso do governo federal permite que 60% do valor sejam utilizados no salário dos professores, porcentagem que o município já vem fazendo uso. Também serão informados os valores dos últimos 12 meses, da folha de pagamento da educação e os adicionais pagos aos profissionais de educação especial e regência de classe.
Esses levantamentos e cálculos do impacto orçamentário ajudarão a ter uma perspectiva do que vai representar para os cofres públicos, o vigor da lei 4.245 de planos de cargos e salários. O plano projeta os salários, cargos e carreiras dos professores e educadores para os próximos três anos.
– Professores municipais realizam manifesto em frente a prefeitura
Mais de cem professores da rede municipal de ensino de Foz do Iguaçu realizaram manifestação na manhã desta quinta-feira (2) em frente à prefeitura. Com faixas, a intenção é pressionar a administração municipal a implantar o plano de cargos e carreira. A lei foi sancionada pelo prefeito Reni Pereira em junho e ainda não entrou em vigor. Segundo a prefeitura não há orçamento para que o plano seja implantando agora.
A intenção era de que todos os professores paralisassem os trabalhos hoje, mas nem todos aderiram, e as aulas ocorreram normalmente. A presidente do Sindicato, Maria Rice, afirmou que apesar de não ter a adesão de todos os professores, o número foi suficiente para mostrar a indignação dos profissionais. A Avenida Jorge Schimmelpfeng ficou fechada por cerca de duas horas no trecho entre a prefeitura e a Avenida Brasil.
Havia a expectativa de que a prefeitura apresentasse uma contraproposta, buscando uma solução para o impasse, porém, segundo a presidente até agora a prefeitura não apresentou nada. Rice afirmou ainda que a prefeitura montou um grupo de estudo para analisar a possibilidade de implantação do plano em 2015.
A manifestação deveria ocorrer durante todo o dia, mas a prefeita Ivone Barofaldi realizou uma reunião com alguns representantes do sindicato, e, mesmo não apresentando nenhuma proposta com relação ao plano, que deve acontecer apenas no dia 22 de outubro, os professores decidiram cancelar as manifestações que ocorreria durante a tard