Na sexta-feira, 24, no hotel Foz do Iguaçu, acontece o encontro para debater temas como a prevenção a AIDS e a violência praticada contra as mulheres. Na programação estão palestras sobre a saúde da mulher e as doenças sexualmente transmissíveis e ainda, indicadores da violência doméstica e sexual.
As palestras programadas para encontro vão tratar da importância de consultar regularmente o ginecologista e fazer o auto-exame de mama. Outro assunto será como lidar com a dificuldade de aceitação por parte do homem e também da mulher do uso do preservativo. Como deve ser essa negociação entre o casal, principalmente o papel da mulher em convencer o marido da necessidade do preservativo na relação.Será enfatizado que esse uso deve ser prioridade em todos os aspectos do ato sexual.
Os movimentos e rede de apoio à mulheres violentadas, participarão do evento com advogados. Eles vão explicar sobre a Lei Maria da Penha e os direitos da mulher sofre violência no lar ou até mesmo vivendo em cárcere privado. O objetivo é resgatar o respeitos e os valores da mulher, companheira, mãe, parceira de uma vida. Se busca dar um basta na violência cometida contra a mulher em casa, trabalho, meios de transportes, escolas, faculdades e nas ruas. A mulher tem de ser respeitada, é um ser humano e não objeto ou escrava de um homem, seus direitos existem e devem ser exercidos.
O encontro é uma promoção do Programa Municipal de DST AIDS Hepatites Virais e Tuberculose e o Núcleo de Ação Solidária à AIDS – Nasa. Cerca de 90 pessoas representando todos os setores da comunidade estão inscritas para o evento. De acordo com os organizadores, levantamentos mostram que 31 anos após o surgimento da síndrome da imunodeficiência adquirida, cada dia a AIDS tem feições de mulher. Segundo as estatísticas em 1984, havia no Brasil 16 homens com AIDS, para cada mulher. Hoje há uma mulher para cada dois homens com a doença.