Desde 2012, a o governo da Argentina proíbe a população de comprar dólares para economizar e aumentar as reservas pessoas. O objetivo da presidente Cristina Kirchner é fazer com que a população a economizar em peso, fortalecendo a moeda local. Para isso, a Administração Federal de Ingressos Públicos – Afip – proibiu a compra de dólares em todo território argentino, ficando liberado apenas para viajar ao exterior ou em caso de emergências, como catástrofes naturais ou de caráter humanitário. Tudo com prévia autorização da Afip.
Com a medida, um comércio clandestino de dólar foi formado dentro do país e nas fronteiras, principalmente com o Paraguai. Muitos argentinos estão procurando o comércio de câmbio em Cidade do Leste, onde o preço da moeda americana á inferior ao comercializado no mercado “negro” argentino. Mesmo considerado crime, muitos estrangeiros encontraram na proibição uma forma de lucrar com a revenda de dólar em território argentino.
No Paraguai, a preocupação é de que o aumento da procura pelo dólar cause prejuízo a economia. O economista Sebastián Martinez explicou que o aumento pela procura de dólar paralelo não impactará no mercado interno. O aumento do dólar paralelo não impactará na circulação do guarani, sendo que a maioria das empresas trabalha com o dólar oficial.
“Existe uma cotação real e oficial e uma nem tão real. Eles compram o dólar ao preço do Paraguai e vende a um preço mais alto na Argentina. Isso gera uma grande instabilidade na economia do país vizinho”, explicou o economista.
Na Argentina, o dólar paralelo é vendido a 14,95 pesos, enquanto o dólar oficial permanece em 8,49 pesos.
Com informações Diario Vanguardia