Em campanha pela reeleição, a presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (12) o Termo de Compromisso do Projeto Presidente Amigo da Criança. Com isso, a candidata se comprometeu com uma série de metas estabelecidas pela campanha lançada pela Fundação Abrinq. A plataforma foi dividida em cinco eixos, que incluem metas nas áreas de saúde, educação, proteção e investimentos.
Ao assinar o termo, Dilma destacou os avanços do governo na proteção das crianças e adolescentes. A presidenta citou os últimos dados Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) que mostram que o Brasil atingiu a meta de reduzir pela metade o número de pessoas subnutridas.
“Quem está saindo do Mapa da Fome são crianças também. Porque, por todos os critérios, a fome tinha um rosto. Era o rosto infantil. Tinha menos disponibilidade de renda no Brasil para crianças do que para os mais velhos”, ressaltou. “Por isso que nós focamos o Bolsa Família nas crianças. Nós tivemos mais de 8 milhões de crianças e adolescentes saindo da extrema pobreza”, acrescentou.
Sobre a redução da mortalidade infantil, um dos temas abordados pelo compromisso, Dilma também destacou resultados favoráveis alcançados nos últimos anos. “O Brasil tem tido uma evolução muito boa nessa área. Nós saímos de 23,9 crianças mortas por mil nascidos vivos para 16 em 2010. Em 2013 para 14,6 [mortos por mil nascidos vivos]. Uma grande queda”, ressaltou. O termo estabelece a meta de que a mortalidade infantil caia para 11,3 para cada mil nascidos vivos até 2018.
A presidenta comentou ainda o anúncio da candidata derrotada à Presidência da República Marina Silva que declarou apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves. “Eu acho que essa opção é compreensível. Porque a proximidade maior que ela tem é com o programa econômico do Aécio. E tem menos proximidade, de fato, com o programa social do meu governo”, analisou.
Dilma disse, no entanto, que o apoio de Marina não significa que os eleitores da candidata do PSB optaram pelo tucano. “Eu não credito que haja uma transferência automática de votos para ninguém”, enfatizou.
Agência Brasil