Especialistas políticos acreditam que a chamada nova classe média, ou classe C, irá decidir as eleições presidenciais 2014. Segundo dados do IBGE, essa classe representa hoje 54% da população brasileira e tem renda per capita (por pessoa) entre R$ 320 e R$ 1.120. A porcentagem equivale a 108 milhões de pessoas, que apenas em 2013 gastaram R$ 1,17 trilhão, superando as classes A e B e já sendo maior que as classes D e E.
Em 1992, a classe C era composta por 34,96% da população brasileira. Em 2009, chegou a 50,5%. Desses, 68% dos jovens da classe C estudaram mais que os pais. Essa camada da população teve um aumento superior a 40% em sua renda familiar, que hoje vai de R$ 1,1 mil a R$ 4,5 mil.
Para essa nova camada da população, não basta ganhar mais e ter mais acesso a serviços como, por exemplo, educação e transporte. A nova classe média quer qualidade nos serviços públicos e isso pode fazer a diferença na hora da escolha do candidato. Com a polarização entre PSDB, PT e PSB. Os eleitores confiam na continuidade dos programas como Bolsa Família, Prune e Minha Casa, Minha Vida, com as canidadatas Marina Silva e Dilma Rousseff. Aécio Neves, mesmo afirmando que não acabrá com nenhum programa conquistado, ainda não passou confiança ao eleitor da nova classe emergente.