Na sexta-feira, 26, por volta das 21h30, o quinto acusado da morte do empresário Jeca Espetinho chegou à Foz do Iguaçu. Antonio Carlos da Silva, de 24 anos, foi detido na manhã de sexta-feira, na cidade de Campo Grande – MS, por Policiais Civis da Equipe Delta/ G.D.E com o apoio de policiais da GARRAS da Polícia Civil e investigadores.
Já na 6ª S.D.P em Foz do Iguaçu, o acusado falou com a imprensa e negou a participação no crime. “Quando soube que estavam atrás de mim eu me apresentei com meu advogado, e da mesma forma e eu entrei eu sai pela porta da frente. Nunca chegou intimação na minha casa. Não me considero foragido, porque sempre trabalhei registrado”, disse.
Quando questionado sobre o motivo pelo qual teria saído de Foz do Iguaçu, Antonio disse que estava sendo ameaçado. “Fui orientado pelo meu advogado para sair daqui por proteção minha mesmo. Ele me orientou pra isso porque disse que a família tinha oferecido uma quantia alta para não me prender e sim para já me matar de vez”.
Antonio negou a participação no crime e disse nem conhecer os outros suspeitos envolvidos. “Eu trabalhava de extra na empresa como garçom, mas só ia quando eles me chamavam se não ficava em casa cuidando da minha mãe. Eu não conheço os envolvidos e nem eles me conhecem”, falou.
Em entrevista coletiva, o delegado Dr. Alexandre Macorim disse que Antonio não teve participação direta nos fatos. “O envolvimento dele foi como mentor intelectual, ele teria fornecido as informações necessárias ao grupo, e comprovadamente pelo menos um dos autores, o Antonio levou ao estabelecimento para mostrar como funcionava a rotina do proprietário”.
Ainda conforme disse o delegado, a Polícia já deu como encerrada as investigações. “Porém a prestação total à comunidade iguaçuense ainda está por vir, porque temos a confiança total na nossa equipe de que o sexto participante deste crime também será preso. Esse último suspeito teria dado reta guarda para que o latrocínio viesse a ocorrer”, finalizou. Antonio será encaminhado a Cadeia Publica Laudemir Neves, e ficará a disposição do Poder Judiciário.