O Governo do Estado vai colocar à disposição da Polícia Federal 50 tornozeleiras para o monitoramento eletrônico de presos em regime de custódia. O termo de cooperação técnica entre o governo, a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, a Justiça Federal e a Polícia Federal foi assinado nesta sexta-feira no Palácio Iguaçu, em Curitiba.
Os equipamentos fazem parte de um lote de 5 mil tornozeleiras eletrônicas que a Secretaria da Justiça do Paraná adquiriu neste mês para o monitoramento de presos paranaenses nos regimes aberto e semi-aberto. O diretor do Fórum Federal no Estado do Paraná, Nivaldo Brunhoni, explica que a parceria entre os órgãos aguarda a conclusão da licitação para a aquisição de tornozeleiras.
A Secretaria estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos abriu uma licitação para a aquisição de tornozeleiras eletrônicas para os condenados nos regimes aberto e semi-aberto. Nas próximas semanas, o sistema começa a ser executado no departamento penitenciário estadual. As tornozeleiras vão ser utilizadas, preferencialmente, em mulheres grávidas ou que tenham filhos, idosos, pessoas com deficiência, presos do regime semiaberto e provisórios, todos envolvidos em crimes não violentos. O diretor do Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná, Cezinando Paredes, explica que os equipamento são mais econômicos e eficazes.
O custo de um preso no sistema administrado pelo Departamento de Execução Penal do Paraná está em torno de R$ 2 mil reais por mês. Pelo sistema contratado, que vai ter monitoramento conjunto do Depen/SEJU e da empresa contratada, o custo mensal de cada preso é de R$ 241 reais.
AEN