O Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu – Fozhabita, vai apresentar ao Ministério Público Federal, Ministério das Cidades e Controladoria Geral da União, o resultado da sindicância realizada sobre o conjunto habitacional Lagoa Dourada. O setor técnico do Fozhabita apontou problemas na infraestrutura das residências e a má qualidade dos materiais utilizados.
Representantes da Controladoria Geral da União estiveram na cidade, em fevereiro desse ano, para avaliar a aplicação de recursos federais no município de Foz do Iguaçu, para a construção das casas do conjunto habitacional que fica na região do bairro Três Lagoas. Na época da vistoria, o recebimento dos materiais era feito em sistema de autogestão, em um almoxarifado. Por isso, não houve domínio do recebimento, ou entrega dos mesmos aos pedreiros e empreiteiros responsáveis pela edificação das casas. Isso pode ter dado margem as irregularidades e desmandos.
Com os problemas, a direção do Fozhabita suspendeu a obra do conjunto habitacional e o contrato com as empresas responsáveis pelo fornecimento dos materiais.Os trabalhos serão retomados após apuração dos responsáveis pelas irregularidades.
Para o diretor superintendente do Fozhabita, Valmir Griten, o instituto está seguindo a recomendação da Controladoria Geral da União.”O instituto deve fazer o levantamento dos valores pagos as empresas contratadas na época, para prestação dos serviços de supervisão de obras. Por isso está sendo feita essa sindicância onde vai ser apurado se existia um responsável pelo estoque, e se realmente havia contrato com alguma empresa, essa deverá ser responsabilizada, bem como as pessoas envolvidas”, explicou Valmir Griten.