O prefeito Reni Pereira pediu licença do cargo na manha desta segunda-feira (15). Com a presença do presidente da Câmara, Zé Carlos, e do secretário de Administração Chico Noroeste, o prefeito passou o cargo para a vice-prefeita Ivone Barofaldi, que assumirá a prefeitura durante um período de 20 dias. Reni deve retomar o cargo no dia 6 de Outubro.
Segundo Reni a saída é para trabalhar na campanha do PSB, partido do qual é militante, à presidência da república. “Eu me licencio para que não haja uma mistura no aspecto administrativo com a participação político- partidária” disse.
Reni Pereira também disse que trabalhará apenas na campanha presidencial e não deve pedir votos à esposa, candidata a deputada estadual pelo PSC. “Em princípio trabalho somente na campanha majoritária a presidente da república” afirmou.
Assumindo a prefeitura, Ivone Barofaldi se mostrou feliz e afirmou que terá várias prioridades neste período, “Qualquer trabalho é prioridade pra mim, nós temos vários assuntos que vamos ver, como saúde, entre outros” disse. Após assumir o cargo, acompanhada de Reni Pereira, Ivone se reunião com a Receita Federal.
Plano de Cargos e Carreiras dos Professores da Rede Municipal
O prefeito deixa a prefeitura em meio a protestos dos professores da rede municipal que ameaçam greve a partir do dia 20 de setembro, cobrando a implantação do Plano de Cargos e Carreiras, lei já sancionada, porém por falta de receita ainda não entrou em vigor.
Antes de deixar o cargo, acompanhado da vice-prefeita Ivone Barofaldi, o prefeito participou de uma reunião com representantes do SINPREFI, Sindicato dos professores da Rede Municipal. “Eles pediram uma contraproposta e nós vamos, até o dia 20 (Setembro), ver o que é possível e faremos essa contraproposta” concluiu Reni.
Com relação aos professores, Ivone Barofaldi afirmou que não irá buscar um meio termo, disse que todas as propostas serão analisadas. “O que o município não pode fazer é um acordo com irresponsabilidade” finalizou.
A professora Maria Rice, presidente do SINPREFI, afirmou que até o dia 20 de setembro, quando acontece a assembleia para decidir sobre a greve, os professores não devem mais se manifestar, como vinha acontecendo desde o dia 6 de setembro.