A ministra Gleisi Hoffmann esteve em Foz do Iguaçu neste final de semana, onde se reuniu com diretores de escolas estaduais e municipais e dirigentes do Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), Acifi (Associação Comercial e Industrial), Adeop (Agência de Desenvolvimento Regional do Extremo Oeste do Paraná) e Comtur (Conselho Municipal de Turismo). Gleisi, candidata ao governo do estadual pelo PT, apresentou diretrizes e propostas e ouviu reivindicações de cada setor.
“Nós estamos discutindo os planos de governo, o que tenho apresentado são diretrizes, propostas dos diversos setores do estado e agora estou ouvindo para ver se essas diretrizes, essas propostas prévias, estão de acordo com a realidade de cada região. Foi muito produtiva. Vou voltar para terminar a conversa com três setores, saúde, agricultura e área sindical”.
Sobre a educação, Gleisi defendeu uma reestruturação das escolas, através de um PAC da Educação, dando maior estrutura ao ensino médio e profissionalizante. “Muitas coisas da educação que foram faladas aqui nós já estávamos pensando em fazer. Não pode o governo de o Estado impor as coisas sem ouvir”, disse.
Comtur
A senadora também conversou com representantes do setor de turismo de Foz do Iguaçu, que pediram intervenção sobre o vencimento das licitações das empresas que ofereciam serviços como rapel e trilhas no Parque Nacional do Iguaçu.
“Vou falar com a ministra Isabela. Fui surpreendida com isso, porque tivemos uma reunião no início do ano com o Trade Turístico e fizemos um encaminhamento para a revisão do Plano de Manejo do Parque, para que pudesse fazer uma harmonização do trabalho do turismo com a questão de preservação. O Instituto Chico Mendes não tem o direito de não encaminhar a licitação dos serviços turísticos do Parque. Já me comprometi com o Comtur em trazer uma solução o mais rápido possível”, disse.
Pedágio
Gleisi também defende a abertura dos contratos com as concessionárias que administram os serviços de pedágio nas rodovias do Paraná. Para a senadora, é preciso avaliar a taxa interna de retorno e fazer um reequilibrio econômico financeiro a favor do usuário.
“A idéia é fazer o que o Tribunal de Contas da União mandou o Estado fazer, através de um requerimento meu, no início do mandato do Senado. Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado, as concessionárias e colocar os contratos de forma aberta na mesa, sem medo. Não adianta ficar com abaixa ou acaba e muito menos colocar dinheiro público para fazer a obra, é preciso rever os contratos. Cabe revisão de equilíbrio econômico financeiro”, disse.