O Conselho Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu (Comus) apresentou no início deste mês o relatório de gastos do Hospital Municipal com a folha de pagamento e serviços prestados na unidade. De acordo com o relatório apresentado aos conselheiros ainda existia uma diferença R$ 2 milhões por mês entre os gastos da Fundação e o repasse da prefeitura que é pouco mais de R$ 5 milhões mensais.
Nesta terça-feira (15), a direção da Fundação Municipal de Saúde, divulgou um relatório com os cortes de gastos e diminuição das despesas. Segundo o Diretor Presidente e Interventor Fernando Cossa, a providência adotada foi organizar o fluxo de conferência das refeições servidas aos pacientes e acompanhantes, bem como, regulamentar o fornecimento dessas refeições aos colaboradores de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho vigente.
“Os primeiros resultados começaram aparecer. Inicialmente o valor da refeição contratado era de R$9,90. Após as negociações chegamos ao valor de R$ 7,99 por refeição servida no mês de junho, incluindo o serviço de distribuição de mamadeiras e dietas enterais. A partir de 1° de julho, desobrigamos a empresa desses últimos serviços e chegamos ao valor de R$ 7,64 por refeição”, pontua o interventor.
A estimativa inicial realizada pelos novos diretores da Fundação Municipal de Saúde era de uma redução de até R$80.000,00 mensais, onde essa meta foi superada positivamente, numa iniciativa exitosa concomitante a eficiência dos controles praticados por essa gestão.
“Reduzimos em 32% o custo com este serviço no mês de junho, chegando a uma economia de mais de R$113.000,00 no primeiro mês com os novos valores negociados”, conclui o Interventor.
Comus
Durante a reunião do Conselho de Saúda, foi pedido a revisão completa dos serviços prestados, para então achar uma maneira de economizar. “O relatório indicou algumas sugestões de cortes e despesas que o hospital precisa fazer e avaliação de alguns contratos de serviços terceirizados que são feitos pela Fundação”, disse Sadi Buzanelo, presidente do Comus.
A forma de contratação dos médicos deixa de ser por regime de CLT e passar a ser contrato por pessoa jurídica. Agora as comissões internas do Conselho Municipal de Saúde vão avaliar com detalhe todos os itens que foram apresentados pela Fundação.