A direção da Fundação Municipal de Saúde apresentou na quinta-feira (27), para o Conselho Municipal de Saúde – Comus – o relatório de gastos do Hospital Municipal com a folha de pagamento e serviços prestados na unidade. Segundo o diretor-presidente da Fundação, Fernando Costa, uma das maneiras encontradas para economizar foi a contratação direta de funcionários pela Fundação e não mais através da terceirização dos serviços.
De acordo com o relatório apresentado aos conselheiros do Comus, ainda existe uma diferença de cerca de R$ 2 milhões por mês entre os gastos da Fundação e o repasse da prefeitura que é pouco mais de R$ 5 milhões mensais. O dinheiro é usado para pagar as despesas com exames e custos dos ambulatórios. A dívida com obrigações sociais passa de R$ 9 milhões e R$ 2 milhões com fornecedores.
O Comus pede uma revisão completa dos serviços prestados, para então achar uma maneira de economizar. “O relatório indicou algumas sugestões de cortes e despesas que o hospital precisa fazer e avaliação de alguns contratos de serviços terceirizados que são feitos pela Fundação”, disse Sadi Buzanelo, presidente do Comus.
A forma de contratação dos médicos deixa de ser por regime de CLT e passar a ser contrato por pessoa jurídica. Agora as comissões internas do Conselho Municipal de Saúde vão avaliar com detalhe todos os itens que foram apresentados pela Fundação e em 15 dias serão apresentadas as propostas e sugestões para readequação e melhorias.