No último sábado (21), um guarda municipal de Foz do Iguaçu foi preso pela Polícia Militar após a denúncia de que estaria armado durante uma confraternização. Os policias foram até o local informado e constataram que o servidor municipal possuía uma pistola 380, que embora seja de uso permitido, não havia registro nem autorização de uso. O guarda foi detido e encaminhado à delegacia da Polícia Civil.
O secretário de Segurança do Município e chefe da Guarda Municipal, Cleomar Farias, explicou que o servidor trabalha na instituição há 20 anos e nunca teve problemas com a justiça. Farias explicou que embora os guardas possuam autorização da Polícia federal para andar armados fora do expediente de trabalho, a quantidade de armas não é suficiente para que o servidor fique com a arma às 24 horas do dia. Para resolver o problema, já está em fase de licitação a compra de novas armas.
“Nós fazemos todos os testes que a legislação determina os nossos guardas estão aptos a portar arma de fogo, desde que, sejam armas de fogo da instituição”. O secretário informou ainda, que em alguns casos alguns servidores possuem esse porte de maneira acautelada, ou seja, com uma autorização do superintendente da Polícia Federal. “Fora de serviço eles deslocam para suas residências com armas de fogo da Guarda Municipal”, disse.
O delegado civil não arbitrou fiança para a liberação do guarda. A legislação permite que a fiança seja arbitrada quando o crime é menor que quatro anos. Como existe um agravante no caso desse tipo de crime praticado por um servidor da segurança pública, o crime excede os quatro anos, ficando a cargo da justiça arbitrar fiança e não o delegado de polícia. O guarda continua preso à espera de uma decisão do juiz.