Desde o início da Copa do Mundo, cinco argentinos foram impedidos de entrar no Brasil devido ao histórico de violência em estádios da Argentina. Em Foz do Iguaçu, dois argentinos foram barrados pela Polícia Federal, quando tentavam fazer a migração na aduana da Ponte Internacional Tancredo Neves. Outros dois foram barrados no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro e outro no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Segundo a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, desde o início de junho, 10.658 estrangeiros entraram pela Ponte Internacional Tancredo Neves. Destes, 3.653 argentinos e 2.569 chilenos. Em terceiro lugar, os colombianos são estrangeiros que mais passaram entre a fronteira de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú. No mesmo período do ano passado,
Já na Ponte Internacional da Amizade, 3.191 fizeram migração na aduana, para ver os jogos da Copa. Mesmo não tendo sido classificado para o mundial, os paraguaios são o maior número. No mesmo período do ano passado, 1.900 estrangeiros fizeram migração na aduana brasileira da Ponte da Amizade.
Para impedir que torcedores violentos entrassem no país, o Governo Federal publicou uma portaria impedindo e entrada de estrangeiros com nome no Sistema Nacional de Procurados e Impedidos.
A lista com nomes de torcedores com problemas na justiça por brigarem em estádios do país vizinho, foi fornecida pelo governo da Argentina. O controle acontece em aeroportos, portos e aduanas do Brasil, que esperam receber cerca de 50 mil turistas argentinos para a Copa do Mundo.
O governo argentino enviou ainda, policiais para ajudar na segurança em volta dos estádios que receberão a Seleção Argentina. Os policiais argentinos trabalham em conjunto com a Polícia Federal do Brasil, com o objetivo de identificar os torcedores violentos, conhecidos como Barra Bravas.