Um problema sério envolve os moradores do Arroio Dourado em Foz do Iguaçu. A confusão é que os moradores não aceitam a proposta do Fozhabita em retirar as famílias dessa área e loca-las em outro terreno no Vale do Sol, ao lado do Lagoa Dourada. O diretor do Fozhabita, Valmir Griten, explica que se trata de um loteamento idealizado no ano de 2009, chamado Vale do Sol, loteamento que previa a construção de 70 casas, mas foram construídas apenas 40 para acomodar os antigos moradores do Arroio Dourado. O diretor explica que as famílias reclamam em razão de se tratar de uma área completamente oposta de onde elas trabalham.
Segundo Griten, essas 40 casas construídas foram notificadas com uma série de problemas. “Quando assumimos o Fozhabita, fizemos uma auditoria completa em cima do contrato e percebemos algumas irregularidades como: construções irregulares, rachaduras nas estruturas, além de uma situação ambiental,” disse o diretor sobre uma casa construída ao lado de um córrego.
Ainda segundo Walmir, um relatório foi feito e encaminhado ao Ministério Público Estadual e Federal, e também para a procuradoria do município que deverá apurar as situações e tomar as primeiras medidas necessárias, “pois o contrato da empresa que fez as casas, juntamente com a Caixa Econômica, é com o município, então a fiscalização é de autoria do FozHabita”. Afirmou.
Com os problemas apontados, o Fozhabita determinou de imediato, a suspensão do contrato e a paralisação das obras.
O diretor ressalvou que representantes da Caixa fiscalizaram as obras no ano passo e orientou em demolir as casas. Segundo ele, a primeira ideia era fazer com que a caixa desse amparo na situação, mas ela sugeriu a demolição das casas e a construção em outro terreno.
A equipe tentou entrar em contato com representante da Caixa Econômica na data de sexta-feira, 13, para ouvir sua parte, mas não conseguiu com sucesso. Se a matéria tiver continuidade, o portal informará.