Nesta manhã de terça-feira, 13, foi aprovada na Câmara de vereadores a Comissão Parlamentar de Inquérito envolvendo o Hospital Municipal em Foz. Dos quinze vereadores, apenas o vereador Nilton Bobato (PC do B), que não assinou a aprovação da CPI.
O líder do prefeito no legislativo, vereador Hermógenes de Oliveira (PMDB), explicou que há 90 dias foi criada uma Comissão Especial (CE) para investigar o hospital. Segundo Hermógenes, nesta CE foi pedido todos os contratos feitos no hospital ao promotor de justiça, mas as informações foram negadas por serem segredo de justiça. “Pedi também, toda a documentação de avaliação que a 9ª Regional de Saúde, juntamente com o Conselho Municipal de Saúde (COMUS), realizou”.
Hermógenes disse, ainda, que há meses usava a tribuna para afirmar que, se necessário, o legislativo poderia montar uma nova CE em cima desta que já existia. O pmdebista relatou que os trabalhos poderiam acontecer mesmo sem o vereador Bobato, “mas por respeito, nós colocamos o Bobato e vereador Gessani (PP) para participar dos trabalhos”. Disse. Hermógenes explicou que estes trabalhos vão investigar o hospital municipal, mas não apenas alguns contratos, e sim desde quando foi criado, como exemplo: época em que a Oeste tocava o hospital. “Temos o apoio de 14 vereadores, e o vereador Nilton Bobato que é membro da comissão, não quis assinar e não é o vereador Nilton Bobato que vai dizer o que temos que fazer.” Finalizou.
Por outro lado, o vereador Nilton Bobato, explicou que não assinou a CPI, pois esperar ver quais serão os primeiros passos e a linha de investigação. “Se eu entender que a comissão é apenas uma “cortina de fumaça” para acalmar a população e não investigar nada, eu saio da comissão, mas se eu entender que o objetivo é uma investigação séria, eu fico na comissão”. Afirmou.
Sobre esta CPI investigar todo o histórico do hospital municipal, o vereador opinou que este é o foco do problema. Segundo Bobato, uma CPI tem que ter um objetivo claro, investigar uma determinada coisa em um determinado período. “Quando se investiga coisa demais, não se investiga nada”. Ressaltou. “Eu pretendo investigar apenas alguns contratos que foram feitos, tenho um objetivo claro e não apenas com a intenção de acalmar a população”. Finalizou.