A Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil do Paraná, apreendeu 2,8 toneladas de droga, em todo o Paraná, de janeiro a março deste ano. Do total, mais de 2,5 toneladas são maconha. Além disso, foram apreendidos 204,6 quilos de crack, 65,2 quilos de cocaína e cerca de um quilo de haxixe. Mais de 5,3 mil frascos de lança-perfume também foram retirados de circulação.
“Os números demonstram que continuamos alerta para coibir com todo o rigor esse tipo de crime no Paraná, mesmo com a proximidade com países produtores de droga. E estamos obtendo resultados expressivos”, avalia o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.
PRISÕES – Neste primeiro trimestre, houve a prisão de 184 traficantes. No período, 55 veículos, 22 armas e aproximadamente 700 munições foram apreendidos pelos policiais da Denarc.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, as apreensões resultam do esforço realizado pela instituição para combater o tráfico de drogas. “A Polícia Civil, por meio das apreensões realizadas pela Denarc, está cumprindo uma das prioridades determinadas do Governo do Estado, que são ações fortes e constantes contra o narcotráfico”, afirma Farhat.
As ações, diz o delegado-geral, contribuem para inibir crimes de homicídio, uma vez que mais da metade dos assassinatos têm relação com o consumo ou com o tráfico de drogas.
Fronteiras
A maior quantidade de maconha retirada de circulação foi na região de Foz do Iguaçu: 935,2 quilos. “Muita droga comercializada passa pela fronteira, o que ocasiona maiores apreensões na região. Isso influencia para a diminuição do tráfico em todo o Estado”, explica Farhat.
Outra grande apreensão do trimestre foi realizada no mês de fevereiro, pela Denarc Cascavel, onde os policiais prenderam uma quadrilha de seis traficantes, que estava transportando 400 quilos de maconha. A droga estava escondida em um veículo e, de acordo com as investigações, saiu de Foz do Iguaçu e seria levada para Curitiba.
“O empenho dos policiais é determinante para que tenhamos êxito nas apreensões. O aumento tem ocorrido de ano após ano. Diversos fatores influenciam nas investigações e algumas foram muito bem sucedidas logo no início deste ano”, afirma o delegado-titular da Denarc, Alan Flore.
Por assessoria