A chuva torrencial que atingiu o Município desde as primeiras horas da madrugada desta quarta-feira (30) assustou os moradores que vivem em local de risco.
De acordo o coordenador da Defesa Civil, Denis Prado na terça feira(29) foi repassado o alerta de chuvas fortes para região através da defesa civil de Santa Catarina. “Desde quando recebemos o alerta, foi determinado que as equipes do policiamento comunitário fizessem o acompanhamento das áreas de risco do município e hoje às 5h36min da manhã começou a chuva mais forte , e foi nesse momento que a defesa civil saiu a campo para acompanhar a situação”, ressaltou Denis.
Em Foz do Iguaçu caíram em torno de 170 milímetros de chuva desde às 6 da manha até às 20hrs.
A defesa civil colocou em ação um plano de contingência, foram montados três abrigos públicos, um na área sul, na área norte e outro na área leste da cidade, para que a população vítima do alagamento possa se abrigar.
Todos os recursos materiais e humanos existentes no Município foram empregados para dar o apoio e suporte necessário aos moradores atingidos pela chuva.
O corpo de bombeiros também participou retirando as famílias das áreas alagadas
“Montamos os abrigos nas Escolas Municipais, a Secretaria da Educação juntamente com a Secretaria da Assistência Social do Município estão oferecendo alimentação, fizemos janta aqui na cozinha da escola, ressaltou a coordenadora de Proteção Especial da Secretaria de Assistência Social Rosemary Teixeira que está realizando cadastros das pessoas desabrigadas.
Foi solicitado também o apoio do barracão da solidariedade através do Provopar com roupas, colchões, lençóis e cobertas.
Dona Maria teve a casa alagada e vai passar a noite no abrigo com a família. “Nunca vi um alagamento nesse lugar como eu vi dessa vez, foi muita chuva, e tem gente que se recusa a sair de casa. Eu vim com meus filhos pelo menos vamos passar a noite num lugar seco, amanhã a gente vê o que faz”, disse a dona de casa.
A defesa civil está em situação de alerta, a previsão é que as chuvas terminem esta noite, mas o risco ainda existe.
De acordo com Rosemary as pessoas podem permanecer no abrigo por tempo indeterminado, até que suas casas estejam secas.
Denis salientou que o próximo passo é levantar os prejuízos que essas famílias tiveram e juntamente com a Secretaria de Assistência Social desencadear ações para tentar restabelecer a normalidade para que os moradores possam retornar as suas residências.
AMN