Um novo modelo de gestão no serviço de iluminação pública está sendo proposto por meio do edital de licitação lançado pela Prefeitura de Foz do Iguaçu. O objetivo é contratar uma empresa que ficará responsável pelo atendimento de manutenção, troca de lâmpadas, reatores, fornecimento desses materiais, registro das ocorrências e ainda oferta de tecnologias de atendimento à população. Publicado a pouco mais de uma semana, o edital de licitação já atraiu quinze empresas interessadas, várias de outros estados e que já estão agendando visitas técnicas. A abertura das propostas está marcada para o dia 7 de maio.
A empresa vencedora será a que oferecer mais tecnologia, serviços e o menor preço. O valor máximo previsto no edital é de R$ 12.350 milhões, para um contrato de dois anos. Há cerca de 20 anos a gestão do sistema de iluminação pública é feita pelo município, que recebe as solicitações de serviços feitas pelos moradores, quando ocorre algum problema em um dos 35 mil pontos de iluminação pública existentes na cidade. As ocorrências são registradas pelo Departamento de Iluminação Pública, no horário das 8 às 14 horas, pelos telefones 2105- 1704, 2105-1707, 2105-1710 ou 2105-1719.
O município conta com uma empresa contratada que disponibiliza três equipes para fazer o atendimento dessas ocorrências. O serviço é prestado no período da tarde e da noite. Todo o material utilizado é fornecido pela prefeitura. Em média por mês, são cerca de mil serviços de troca de lâmpadas, reatores e relês (sensores). Na maioria dos casos por causa do desgaste normal da vida útil do material. Isso representa um gasto por mês de aproximadamente R$ 200 mil.
Com a mudança para uma gestão integrada do sistema de iluminação pública, a empresa vencedora é que vai receber as solicitações de serviços e fornecer os materiais necessários para a realização dos serviços. Além disso, deverá agregar outros benefícios à população e também ao sistema. Estão incluídos, colocar a disposição do sistema quatro equipes de manutenção e um caminhão. Realização de rondas diárias para identificar pontos apagados, e assim se antecipar às reclamações dos moradores. Também deverá criar um call-center integrado às equipes. A solicitação do reparo ou conserto será dirigida diretamente à equipe que executa essa mão de obra. Também caberá à empresa fazer um novo cadastro atualizando o número de pontos de iluminação.
De acordo com o diretor de Iluminação Pública, Hélio Samek, “com essa gestão integrada será possível investir também ampliação e modernização da rede de iluminação pública, aumentar a potência, com os recursos repassados pela Copel. O valor de cerca de R$ 500 mil, é a chamada verba carimbada que só pode ser usada nesse serviço. Entre os projetos que podem ser implantados está ainda que, cada luminária tenha um dispositivo que vai permitir ao sistema identificar de forma imediata, quando surgir algum problema no equipamento. Buscamos com isso o uso eficiente e racional da energia elétrica, contribuindo com o desenvolvimento social e econômico da população”, destacou Samek.
AMN