A jornada de trabalho para policiais militares e bombeiros do Paraná foi debatida na manhã de quarta-feira, 03, no plenarinho da Assembleia Legislativa. Representantes de diversas entidades participaram da Audiência Pública que discutiu a proposição que altera o parágrafo 8° do Artigo 45 da Constituição Estadual e estabelece regime de 40 horas semanais a esses profissionais. “Com o debate queremos aperfeiçoar a proposta e corrigir o que consideramos uma injustiça história a esses profissionais, que hoje não têm uma jornada de trabalho regulamentada”, explicou Paranhos, que presidiu a audiência.
Durante a audiência as entidades propuseram modificações na PEC a partir da adoção de estudos e critérios técnicos preconizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e uma jornada de 36 horas semanais. “Atualmente os policiais militares trabalham mais do que os cachorros e cavalos da corporação, que têm jornada de 36 horas, como forma de evitar o estresse”, comentou o coronel Eliseu Furquim.
O deputado Paranhos informou que o debate será ampliado com a realização de audiências em outras regiões do estado. “Queremos abrir esse debate com a sociedade para dar consistência à proposta antes de leva-la ao plenário”, diz.
Convocada pelos deputados Paranhos (PSC), Adelino Ribeiro Silva (PSL), Professor Lemos (PT) e André Bueno (PDT), a audiência contou com a participação do presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (AMAI), Cel. Eliseu Ferraz Furquim; do presidente do Fórum das Entidades Representativas da PM-PR, cabo Laudemir Dotta; do presidente da União das Praças do Corpo de Bombeiros (UPCB), soldado Henri Francis de Oliveira; do presidente da Associação dos Militares Estaduais do Paraná (Amep), Eder de Souza e do vice-presidente da Amep, sgto Bento Aleixo.