O governo do Paraguai informou que a pobreza do país diminuiu de 32.4% da população, para 23.8%, entre os anos de 2011 e 2013, segundo informou dados da Pesquisa Permanente de Lares 2013. Já a extrema pobreza baixou de 18 para 10,1% da população total.
Segundo a Secretaria Técnica de Planejamento, os principais fatores para a redução é o crescimento econômico, melhora da distribuição de renda e desaceleração dos preços dos alimentos nos últimos anos. O Comitê Internacional de Medição da Pobreza analisa os dados como sendo um resultado da evolução da economia do país na última década.
Para César Barreto, do Comitê Internacional, o Paraguai vem crescendo desde o ano de 2004, depois de uma série de reformas, fazendo com que o crescimento fosse inevitável. “O crescimento sustentável gerou cem mil novos postos de trabalho por ano na última década. Esse é um elemento fundamental que está impactando e tem efeito importante nos indicadores”, disse Barreto. A pesquisa mostrou ainda, que a proporção de pessoas que ganham um ou mais salários mínimos, passou de 40 para 65% nos últimos seis anos. Programas de transferência de renda e assistência à terceira idade já beneficiaram mais de 200 mil famílias, principalmente nos últimos dois anos.
Para Mariana Lugo, representante do Banco Mundial, a diminuição da pobreza no Paraguai tem características similares a de outros países da região sul americana, no sentido de combinar crescimento econômico com a melhora de distribuição de renda.
“Ainda existe um elemento de vulnerabilidade que se deve avançar na redução da pobreza extrema, não penas nessa administração, mas como país”, disse o ministro José Molinas, do Planejamento.
O Paraguai já conseguiu alcançar a meta para 2015, de reduzir a 9% a pobreza extrema, concentrada principalmente na área rural, afetando 17,6% da população. Ao todo, a pobreza extrema no Paraguai afeta 677 mil pessoas, de uma população total de 6,687 milhões de habitantes, conforme contagem populacional de 2012.
Fonte: IPParaguay
Tradução: Dante Quadra