A vigilância epidemiológica de Foz do Iguaçu acendeu a luz amarela para as ações de combate à dengue. O teste de levantamento rápido de infestação (LIRA) apontou 2,58%. O estrado com o índice de infestação predial registrada coloca Foz do Iguaçu em alerta. O índice aceito como satisfatório pelo Ministério da Saúde é abaixo de 1%. Acima de 1% e abaixo de 3,9% a situação é considerada de alerta e superior a 4% aponta para o risco de surto da doença.
Apesar do aumento nos focos, segundo Denis Prado, coordenador da Defesa Civil e do Comitê de Combate a Dengue, é o melhor índice registrado, neste período, nos últimos 15 anos. “Quando formamos o comitê em agosto do ano passado o índice era de 6%, baixou para 1,16% e em janeiro chegamos a 0,93%. Agora verificamos este crescimento, mas é natural que nessa época do ano o índice suba”, explica alertando que, no entanto, é preciso agir para evitar que o percentual aumente.
Denis Prado destaca que serão reforçadas as ações especialmente nas regiões com risco de surto. Segundo o coordenador a cidade foi dividida em 75 áreas e somente 21 delas apresentaram índice acima de 1%. A região de Três Lagoas concentra o maior número dessas áreas. Como o período considerado mais crítico para o combate ao mosquito é o mês de junho a prefeitura está organizando novas ações de mutirão. “Todo o que for feito antes do inverno vai refletir no próximo ano epidemiológico”, reforça Denis Prado.
Casos
Desde janeiro Foz do Iguaçu registrou nove casos confirmados de dengue e outros 244 notificações não confirmadas ou em fase laboratorial.