Dante Quadra
O delegado-chefe da Polícia Civil, Alexandre Macorin e o delegado-chefe da Homicídios, Marcos Araguari de Abreu, concederam uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (18), contando sobre o depoimento de Jéferson Diego Gonçalves, réu confesso pelo assassinato da estudante uruguaia Martina Conde, morta por enforcamento no dia 6 de março, em um apartamento no centro de Foz do Iguaçu.
Jéferson foi capturado na cidade de Nova Laranjeira, à 250 quilômetro de Foz e em seguida trazido à fronteira. O depoimento durou cerca de 3 horas, onde o acusado confessou e contou detalhes do dia do crime e fuga da cidade. Segundo o delegado Macorin, Jéferson apresenta comportamento psicopata e não demonstra arrependimento pelo crime.
Na noite do crime, Martina e Jéferson marcaram um encontro em um terreiro de “pai de santo” e depois foram para um bar beber. Em seguida, passaram em um supermercado para comprar mais bebidas. No apartamento, eles teriam tido relações sexuais antes do crime. O acusado relatou que matou a estudante como forma de oferenda, após orientação de um “pai de santo”.
“Após matar Martina, o acusado foi até a casa da mãe, onde tomou um banho e foi na casa de um amigo. Depois saiu da cidade cm o objetivo de chegar ao litoral paranaense, onde pagaria uma promessa a Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá”, informou o delegado-chefe.
Ainda segundo a polícia, Jéferson Gonçalves já responde por uma acusação de estupro de vulnerável, no qual se diz inocente. Trabalhava eventualmente, não tinha uma profissão definida.
Escute o delegado-chefe da Homicídios, Marcos Araguari: