Por Daryanne Cintra
A APP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Foz do Iguaçu participam neste sábado (22), de uma Assembleia Estadual com a APP de Curitiba. A pauta de discussão é sobre a hora atividade dos professores, e a possível participação do município durante a greve nacional, que já está programada para o mês de março, nos 17, 18 e 19.
Além disso, o presidente da APP em Foz, Silvio Borges disse que outras reivindicações serão discutidas. “Queremos os 33% de hora atividade, que o governo do estado prometeu para esse ano e ainda não cumpriu. Além disso, buscamos pelo pagamento dos retroativos nos avanços na carreira de professores e funcionários, que já está atrasado há dois anos, e passa de 100 milhões de reais a dívida do governo com os educadores”, disse.
Outro problema enfrentado pelos educadores é com relação aos ajustes salariais. “Precisamos que a reimplantação do piso para professores seja aplicada, além também de um reajuste salarial para os funcionários, que há cinco anos não ganham aumentam. Cerca de quatro mil educadores, entre professores e funcionários de escola estão nessa situação, em Foz”, ressaltou Silvio.
Embora os profissionais da rede estadual tenham direito a atendimento médico, em Foz isso não está acontecendo. “O governo não tem pagado os hospitais que atendem os servidores estaduais. Aqui na cidade, por exemplo, os professores não estão sendo mais atendidos no Hospital Cataratas”, contou.
Para a reportagem da Rádio Cultura, Silvio Borges adiantou a posição da APP Sindicato de Foz. “Nós já decidimos que vamos defender a entrada do Paraná nesta greve de três dias, e inclusive estamos propondo que haja no último dia de greve, dia 19, outra assembleia estadual caso o governo não cumpra com as solicitações da categoria”.