Por Daryanne Cintra
Eduardo Moroni foi julgado ontem, quinta-feira (20) no fórum de justiça em Foz do Iguaçu. O réu que já estava preso desde o ano passado, é acusado de ter matado a ex-namorada, a jovem Maquelly Viana Silva, que na época do crime tinha 17 anos. Durante o julgamento, amigos e parentes de Maquelly, estiveram presentes, e vestiam camisas estampadas com a foto da jovem e a frase: ‘Que a Justiça Seja Feita’.
No início do julgamento todas as testemunhas de defesa foram ouvidas, e logo em seguida o réu se pronunciou. Em sua fala, Eduardo pediu perdão à família da jovem, assumiu a autoria do crime, mas disse que a intenção não era matar. Mesmo com todas as alegações, o júri entendeu que o acusado tem responsabilidade pelo crime. Eduardo Moroni foi condenado a 13 anos de prisão, em regime fechado.
A tia da jovem, Elza Aparecida Viana contou o que achou da condenação. “Foi o que nós esperávamos. O trabalho das promotoras que cuidaram do caso foi algo bem feito. Com essa condenação ele vai pagar pelo que fez, e vai pensar no que fez. A perda dela foi uma dor muito grande pra nossa família. A gente queria que a pena fosse maior, mas, antes 13 anos do que não pagar pelo que fez”, disse.
Já com relação ao depoimento de Eduardo, quando ele diz que não atirou para matar, Elza não acredita nisso. “Quando ele diz que não atirou para matar ela, ninguém da nossa família acredita nisso. Ele planejou tudo, foi um crime premeditado. Quem é que não quer matar, dando 8 tiros em alguém?”, argumentou a tia.
O crime aconteceu em abril de 2013, quando Eduardo efetuou oito disparos de arma de fogo contra a ex-namorada, o motivo teria sido por ciúmes. Na ocasião, o acusado defendeu-se dizendo que não atirou para matar. Ele foi preso poucos dias após a data do crime, em 12 de abril, em uma casa na área rural da cidade de Pérola do Oeste.