Por Daryanne Cintra
Nesta semana, o conjunto habitacional Lagoa Dourada recebeu a visita dos ficais da Controladoria Geral da União de Curitiba e do técnico social da Caixa Econômica Federal de Cascavel, Marcos Antonio Lupepsa. Durante a visita, todos os imóveis construídos pelo programa Fozhabita foram vistoriados.
De acordo com o superintendente do instituto de habitação em Foz, Valmir Griten a obra vem se arrastando por problemas com os forros, nas galerias fluviais, a construção errada das casas. “Tem casas que não foram terminadas, e isso é um absurdo que fizeram com as famílias de Foz”, disse.
Ainda conforme disse Valmir, a vistoria serviu para ver a qualificação da obra. “Eles viram toda a obra, as deficiências, as possíveis responsabilidades técnicas, materiais utilizados, e ainda consultaram vários moradores para saber a real situação dos imóveis”.
Griten esclareceu que, quando a nova direção do Fozhabita assumiu, com a administração do prefeito Reni Pereira, ele determinou a suspensão do processo. “O prefeito pretende fazer a recuperação do Lagoa Dourada. A ideia é começar o saldo do zero, até chegar as 700 casas previstas. Pedimos que os moradores tenham paciência, porque daremos um grande salto, e com certeza vamos resolver esse problema”, concluiu.
O conjunto habitacional Lagoa Dourada foi idealizado em 2007 e entregue até 2012 de forma gradativa ao todo são 450 casas. A equipe da Controladoria Geral da União fará um relatório sobre a situação do empreendimento e em seguida, os relatórios deverão ser enviados para Brasília.
A reportagem entrou em contato com o ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi, que disse que vai falar sobre o caso nos próximos dias.