Corinna percorre diariamente os 175 km entre o hospital e a casa da família perto de Gland, na Suíça.Com ela estão outros parentes, como o irmão de Michael, Ralf Schumacher, e os filhos do casal, Gina Marie, 16, e Mick, 14, que esquiava ao lado do pai quando este sofreu o acidente, em 29 de dezembro.
Relatos ainda não confirmados – de que o campeão da F1 estaria piscando e respondendo a estímulos, demonstram a apreensão da família e dos médicos tentando se comunicar com ele.Todo o trabalho segundo os médicos é gradual e exige muitas vezes dias e semanas para uma resposta.
Segundo pesquisa publicada no periódico médico Lancet, cerca de um quinto dos adultos vítimas de traumas cerebrais severos se recupera bem. Muitos morrem ou sofrem sequelas persistentes.
Uma fonte próxima a Schumacher disse a jornalistas em Grenoble que a família tem ciência de que as coisas podem rapidamente mudar “para pior”.
Peter Kirkpatrick, neurocirurgião do hospital Addenbrooke, em Cambridge (Grã-Bretanha), diz que é “extremamente improvável” que Schumacher recupere seu nível prévio de saúde, mas ele insiste em que isso é “medicamente possível”.