Os vinhos importados continuam dominando 78,8% do mercado de vinhos finos do Brasil, mesmo com o aumento da fabricação e qualidade dos produtos produzidos na serra gaúcha. Deste total, 1,7% são uruguaios, 18,5 % chilenos e 39,5 % fabricados na Argentina. Até 2012, o Chile ocupava a primeira posição em exportações para o Brasil, sendo passado pelos vinicultores argentinos no ano passado.
Para os fabricantes de vinho brasileiro a concorrência é desleal, uma vez que o produto produzido nos países vizinhos tem uma carga tributária diferenciada e conseguem ser mais competitivos mesmo sendo importados.
O Instituto Brasileiro do Vinho defende a aplicação de restrições por um prazo de pelo menos três anos, para que as vinícolas brasileiras ganhem tempo para aumentar a produção e se modernizar, tornando-se mais competitivas no mercado nacional.