Mônica Nasser
O Plenário aprovou no final do ano passado, em 2ª discussão, nova redação ao projeto de lei nº 203/2013, de autoria do Vereador Marino Garcia (SDD), que autoriza o aumento do número de permissões de táxis no Município de Foz do Iguaçu.
De acordo com Valdumiro Rocha, presidente da Coopertáxi, as mudanças são necessárias. “O projeto foi aprovado na Câmara e espera o Prefeito Reni Pereira sancionar a Lei.Depois disto uma comissão junto ao Foztrans deve determinar quantas placas novas devem sair , como será feito e aonde”.
Na determinação anterior estabelecia a obrigatoriedade na cidade de Foz do Iguaçu de 1 táxi para 1200 habitantes, com as alterações fica determinado para cada 600 habitantes. A proposta deve incluir mais 43 permissões de taxi, ou seja, mais 43 novos taxis circulando. “Nós estamos numa cidade turística e sabemos que o número de taxis operando, de 377 é pouco para Foz. Com mais 43 pode amenizar esta questão, em especial, no aeroporto, em frente aos hotéis e rodoviárias”, completou.
Questionado sobre a possibilidade de implantação de Ônibus especiais para o aeroporto, o “Projeto Ônibus Aeroporto Centro”, como já existe em grandes aeroportos do país e que poderia facilitar os trabalhos, Rocha ressaltou. “Existe sim o projeto da parte do trade turístico , mas nada ainda viabilizado.Nós taxistas aprovamos e queremos um transporte de qualidade com serviço bem melhor para todos”.
Quanto à notícia veiculada esta semana, sobre a lombada eletrônica colocada pelo Foztrans-Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu, em frente a um dos hotéis da cidade e que teria registrado um número grande de notificações para taxis, Valdumiro lembrou que todos os taxistas legalizados fazem cursos de atualização regularmente. “Sabemos que este local é um corredor turístico importante e eu gostaria que não generalizassem que os taxistas são os únicos responsáveis pela alta velocidade neste ponto. Sabemos que se fosse assim o caso, o Foztrans não renovaria a carteira dos taxistas que passam sempre por cursos e fazem a sua parte e estão conscientes. Quem não cumprir vai pesar no bolso e nas conseqüências no seu trabalho”, concluiu.