Os turistas estrangeiros devem injetar US$ 9,2 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) na economia brasileira em 2014, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Caso a previsão seja confirmada, isso representará um crescimento de 38,5% em relação a 2012, quando foram geradas US$ 6,64 bilhões (R$ 15,6 bilhões) em divisas internacionais.
Em 2013, até novembro, o turismo estrangeiro movimentou US$ 6,13 bilhões (R$ 14,4 bilhões) no país. A expectativa é que feche o ano entre US$ 6,6 bilhões e US$ 7,7 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões).
Em Foz do Iguaçu, um dos pontos turísticos mais visitados, o Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, recebeu 1.518.876 visitantes no ano de 2013. O número é próximo do alcançado em 2012, quando a unidade de conservação contabilizou o ingresso de 1.535.382 pessoas. Em 2013, mesmo com menos feriados nacionais em dias de semana em comparação com o ano anterior, o atrativo conseguiu atrair turistas de todas as regiões do Brasil e do exterior e manteve a marca de 1,5 milhão.
Já a Itaipu Binacional superou dois recordes em 2013. Na segunda-feira (30), a usina bateu a própria marcar mundial em produção de energia. Também se superou no turismo. Até as 18h do dia 30 de dezembro, Itaipu recebeu 583.213 turistas, superando em 36,59% a marca de 2012, que foi de 473.082 pessoas.
E prte dos recursos previstos para 2014 serão gerados pela Copa do Mundo da Fifa (Federação Internacional de Futebol), que ocorre de 12 de junho a 13 de julho em 12 cidades brasileiras. Em todo o ano de 2014 são esperados 7 milhões de turistas estrangeiros no país, um recorde.
“A presença de 7 milhões de turistas significa provavelmente a geração de recursos superiores à indústria automobilística e à indústria de papel e celulose no Brasil, mostrando a importância econômica do turismo e, portanto, a necessidade de haver investimentos públicos e privados, como vem ocorrendo na expansão da rede hoteleira”, disse o presidente da Embratur, Flavio Dino.
Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas.
“Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e a competitividade, ou seja, haver políticas públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao Brasil”, disse Dino.
( Agência Brasil)