A Fomento Paraná, instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado, encerra o ano de 2013 atingindo marcas históricas no financiamento aos empreendedores paranaenses e aos municípios. Números preliminares mostram que o volume de recursos para empreendimentos privados no estado, por meio da oferta de crédito de baixo custo, já chega a R$ 235 milhões em 11 meses, em mais de 2.600 contratos assinados no período.
Os valores incluem os repasses do financiamento do BNDES e do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) para as obras de reforma e ampliação do Estádio Joaquim Américo, para os jogos da Copa do Mundo da Fifa em Curitiba, em 2014.
“Esta é uma marca do governo Beto Richa e demonstra a preocupação em apoiar o empreendedor, dando suporte a projetos de investimento que atendem desde quem trabalha na informalidade até o grande empresário”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa.
Segundo ele, o crédito é tão importante quanto os grandes empreendimentos que o governo atraiu em três anos, porque movimenta a também a economia dos pequenos municípios. “É um dinheiro novo que entra em circulação, assegurando empregos, melhorando a renda, a qualidade de vida e a oferta de novos produtos e serviços na comunidade, além de impostos, que asseguram os serviços públicos nos municípios, em áreas como saúde e educação.”
Para alcançar esses números, de acordo com o presidente da Fomento Paraná, foram fundamentais as parcerias firmadas com o setor produtivo. Federações e associações comerciais, sindicatos patronais, cooperativas e sociedades de garantia de crédito, prefeituras e secretarias estaduais contribuíram para credenciar agentes de crédito, que já são 560, em 322 municípios.
BANCO DO EMPREENDEDOR – Também contribuíram na performance o lançamento e a modernização das linhas de crédito da instituição, por meio do programa Banco do Empreendedor. Entre as novidades estão a linha Taxistas, que já soma R$ 7 milhões em contratos, e as linhas Paraná Juro Zero e Médias Empresas.
A instituição lançou também, em dezembro, a linha Crédito Jovem, para apoiar projetos de investimento do público universitário, ou de profissionais formados há até cinco anos, no valor de até R$ 200 mil.
Atualmente a Fomento Paraná mantém linhas de crédito que vão de R$ 300 até R$ 3 milhões em recursos próprios ou até R$ 10 milhões pelas linhas do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A taxa de juros varia de 0,51% a 1,07% ao mês, sendo menor para aqueles empreendedores que demonstram melhor capacidade de gestão, por meio de cursos de capacitação, como o Bom Negócio e outros, oferecidos por entidades parceiras.
SETOR PÚBLICO- No âmbito do financiamento ao desenvolvimento dos municípios, já foram contratados pela instituição neste ano R$ 215 milhões, para máquinas, equipamentos e obras de infraestrutura urbana e social. “Temos um trabalho muito bem alinhado com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Paranacidade, para agilizar os processos de financiamento aos municípios”, afirma Juraci. “Uma obra, como a pavimentação de uma via, a construção de um terminal de ônibus, uma nova escola, ou creche, representa melhoria da qualidade de vida e empregos, que geram renda.”
O sucesso da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Paranacidade possibilitou à Fomento Paraná formalizar um contrato com a Caixa Econômica Federal para atuar como agente financeiro em financiamentos com recursos do FGTS, em uma linha de R$ 131,8 milhões. O primeiro contrato já está em andamento, com a prefeitura de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.
A Fomento Paraná também destinou R$ 81 milhões em recursos próprios ao Programa Paraná Juro Zero – Máquinas e Equipamentos (PROMAP II), para renovação do parque de máquinas dos municípios. Por meio do FDE, os 38 municípios com IPDM (2010) inferior a 0,6 não precisam pagar juros e encargos. E municípios com menos de 20 mil habitantes tem como encargo apenas a TJLP (5% aa), sem juros.
A instituição negocia ainda um financiamento internacional no valor de R$ 320 milhões, junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), para programas de tratamento de resíduos sólidos para ajudar os municípios paranaenses a cumprir a legislação federal, que determina o fim dos lixões até agosto de 2014.
AEN