A Itaipu Binacional colocou, nesta quinta-feira (12), uma vantagem de quase meio milhão de megawatts-hora (MWh) na produção de 2013 em relação ao mesmo período de 2012, ano em que a usina bateu o recorde de geração de energia elétrica e estabeleceu nova marca mundial. Do começo de janeiro até agora, a hidrelétrica produziu 93.525.431 MWh ante 93.054.105 MWh no ano passado.
Com essa diferença a mais, a Itaipu caminha para superar a si mesma e fica cada vez mais próxima da meta da geração anual de 100 milhões de MWh. Nenhuma hidrelétrica atingiu esse patamar.
Os 93.525.431 MWh gerados até esta quinta-feira, às 8h30, são superiores à marca obtida em todo o ano de 2000, quando Itaipu gerou 93.427.598 MWh e obteve a terceira maior geração de sua história. A segunda foi em 2008, quando a usina gerou 94.684.781 de MWh. Em 2012 veio a superação, com uma produção total de 98.287.128 MWh.
Mais que um novo recorde, Itaipu colocou uma vantagem de mais de 3,6 milhões em relação ao ano de 2008, uma produção 3,8% superior à do recorde anterior. Com base na geração média do ano, é possível arriscar que a usina deve superar a segunda marca de sua história, a de 2008, num prazo de cinco a seis dias.
O superintendente de Operação (OP.DT), Celso Torino, ressalta que a produção de Itaipu saltou de um patamar entre 90 e 95 milhões de megawatts-hora (que parecia ser o limite de geração anual), para um número acima de 95 milhões de MWh em 2012. E isso, prevê ele, “pode se repetir em 2013″.
Na avaliação de Torino, o resultado é um processo de aprendizagem e aperfeiçoamento ao longo de quase 30 anos de produção, o que se deve ao trabalho dedicado das equipes atuais e daquelas que passaram pela usina e pelas empresas parceiras, como a Eletrobras, a Ande (estatal paraguaia), o Operador Nacional do Sistema (ONS), Furnas Centrais Elétricas e Copel. “O resultado final é energia na quantidade e na hora certa”.
A usina de Itaipu é, atualmente, a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia. Em 2012, forneceu 17,3% da energia consumida no Brasil e atendeu 72,5% do consumo paraguaio.
Por, JIE