Por Daryanne Cintra
Profissionais do Sindicato dos Guias de Turismo de Foz do Iguaçu realizaram na sexta-feira, 6, uma reunião para discutir as próximas ações da categoria, com relação a proibição de circulação de vans e táxis de turismo, dentro do Parque Nacional do Iguaçu. A proibição começa a valer a partir do dia 29 de dezembro, e foi determinada pelo ICMBIO – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Conforme explicou o presidente do Sindicato dos Guias em Foz, Sidney Reis, a categoria junto a outras entidades de turismo do município está se unindo para tentar reverter essa decisão. “Na próxima quarta-feira, dia 11, o deputado Federal professor Sérgio de Oliveira, tem uma reunião com o ICMBIO em Brasília. Além disso, estamos fazendo um abaixo assinado para entregar ao Ministério do Meio Ambiente. Nosso prazo final é até quarta, se nada for resolvido não descartamos a possibilidade de um movimento de bloqueio na Avenida das Cataratas”, enfatizou.
Outra ação de defesa ao turismo de Foz do Iguaçu está sendo feita pelo Fundo Iguaçu. Em participação (por telefone) ao programa Realidade da Rádio Cultura, o presidente do Fundo, Gilmar Piolla falou sobre um dossiê que será apresentado ao ICMBIO. “Montamos um dossiê contendo diversas ações que envolvem o turismo da nossa cidade. Esse material nós vamos apresentar os órgãos de Brasília com a intenção de que eles revejam a decisão”.
Já o prefeito Reni Pereira destacou que o município está do lado dos trabalhadores e do turismo da cidade. “Melhores do que ninguém nós sabemos da importância de preservar o Parque, porém essa medida de fechamento me parece não atingir o objetivo de preservação, pelo contrário, parece mais uma medida de interesses. Por isso, estamos unidos para buscar o melhor para a cidade de Foz do Iguaçu”, pontuou o prefeito.
Atualmente o Sindicato dos Guias é composto por 800 profissionais atuantes. Além disso, 402 motoristas e mais 800 taxistas também serão atingidos com a determinação do ICMBIO. “É toda uma cadeia de turismo que vai perder com essa decisão. A hotelaria, a gastronomia e o comércio vão sentir também com essa mudança”, completou o presidente do Sindicato dos Guias, Sidney Reis.