Na sexta-feira, 6, aconteceu em Curitiba uma simulação de atendimento a múltiplas vítimas de acidente de trânsito. A ação serviu para testar a capacidade de resposta a uma situação crítica, como preparação para a Copa do Mundo 2014. Simulados são comuns para profissionais do Samu e Siate, mas é a primeira vez que uma atividade dessas proporções é realizada no Paraná, na área hospitalar, Hospital do Trabalhador (HT).
A simulação envolveu cerca de 80 pessoas, entre médicos, enfermeiros, socorristas, profissionais do Samu, Siate, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Central de Regulação e hospitais da Região Metropolitana de Curitiba. A operação faz parte do workshop para preparar a rede de Urgência e Emergência do Paraná para a Copa e outros grandes eventos.
Em uma hora, foram atendidas 16 “vítimas” com diversos graus de gravidade. Segundo o diretor de Políticas de Urgência e Emergência da Secretaria da Saúde, Vinícius Filipak, a simulação serviu para avaliar o fluxo de atendimento e a estrutura disponível para a resposta a essas situações extremas. “A partir desta atividade, podemos propor melhorias no fluxo de atendimento e nos procedimentos, o que garantirá uma resposta mais rápida e eficiente”, disse.
O exercício contou com helicóptero, carro e cinco ambulâncias que levavam ao pronto-socorro vítimas de colisão entre ônibus e automóvel, com incêndio nos veículos. Os pacientes encaminhados tinham sofrido múltiplas fraturas, queimaduras e outros tipos de lesões e ferimentos que necessitavam tratamento imediato.
À medida que as vítimas chegavam ao hospital, a equipe do pronto-socorro realizava o acolhimento e a classificação de risco de cada paciente. Com isso, toda a estrutura necessária já se preparava para atender os pacientes de acordo com cada quadro clínico.
O responsável por essa triagem e encaminhamento dos pacientes dentro do pronto-socorro foi o médico Fábio de Carvalho. Segundo ele, a simulação de atendimento a um acidente com múltiplas vítimas permite que o hospital também avalie suas condutas e protocolos.
“Percebemos que há alguns procedimentos que podem ser aprimorados, mas o resultado final é positivo e podemos afirmar que estamos preparados para atender a situações com essas dimensões”, ressaltou o médico.
Com Assessoria