Está em cartaz em Foz do Iguaçu a exposição “Dorothea Wiedemann, aqui ou em qualquer lugar”. A mostra faz parte do programa de exposições itinerantes da Secretaria de Estado da Cultura, chamado Museus Paraná. As obras integram o acervo do Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba e a exposição fica em cartaz até 15 do mês que vem na Sala Antonio Cabral de Mendonça, na Fundação Cultural de Foz do Iguaçu e a entrada é gratuita.
Por mais de 40 anos, Dorothea Wiedemann explorou os limites da xilogravura. Inicialmente ela dominou a linguagem, em uma produção que dialogava com grande parte da tradição brasileira da gravura, formulada até a década de 50. A partir de meados dos anos 60, a artista atuou com um maior caráter experimental, retomando temas anteriores, mas explorando, de modos diversos, cores, texturas, escalas, suportes, matrizes. Os trabalhos dela foram executados não apenas no Brasil, mas também em diversos outros países onde viveu.
Dorothea Wiedemann nasceu em 1930, em Dresden, na Alemanha, estudou na Escola de Belas Artes de Pernambuco, e aos 24 anos foi morar na Nova Guiné, onde o simbolismo da região e a cultura do povo inspiraram as xilogravuras, aquarelas, desenhos e monotipias. Na década de 60 a artista percorreu os Estados Unidos e experimentou a litografia. Trabalhou como ilustradora para revistas e realizou diversas exposições.