Por Daryanne Cintra
A manhã de sábado (30) foi de protesto na Avenida Brasil. Professores da rede Municipal e Cmeis da cidade se reuniram para pedir a negociação sobre o plano de carreira da categoria. O protesto começou às 10h, no início da avenida, e seguiu até a Praça do Mitre. De acordo com a Polícia Militar a manifestação contou com cerca de 400 a 500 pessoas.
A presidente do Sindicato dos Professores de Foz do Iguaçu, Maria Aparecida Pinto da Silva, enfatizou o principal pedido do protesto. “No dia 13 de setembro entregamos por escrito ao prefeito municipal o plano por escrito, porém, mesmo com algumas reuniões feitas, a situação não saiu do papel. Até agora não tivemos nenhuma resposta positiva. A gente não quer aumento, a gente quer plano de carreira.” Maria está na área da educação há 40 anos, sendo que 25 só na rede de ensino em Foz.
Ainda de acordo com a presidente do Sindicato, caso a prefeitura não dê um parecer sobre a questão, os manifestos devem continuar. “Se necessário for, faremos até paralisação, mas esperamos que a situação se resolva antes disso. Estamos abertos para ouvir o prefeito e conhecer as propostas dele, mas, seja como for, o que queremos de imediato é uma resposta”, observou.
Na última reunião com os professores, prefeito Reni Pereira disse em entrevista à Rádio Cultura, que A prefeitura não pode atender ainda ao Plano de Carreira, porque não tem recursos.
Além das faixas, cornetas e buzinas, em um trecho da caminhada, todos os professores pararam, e em um só coro cantaram o Hino Nacional. Nesse momento até comerciantes da Avenida saíram das lojas para acompanhar.
Paralelo ao manifesto dos professores, um pequeno grupo representando o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, também aderiu ao protesto. Eles carregavam um caixão preto com um cruz. Conforme disse o presidente do sindicato, Paulo Sergio Ferreira, a intenção com isso é mostrar que a saúde de Foz também está morrendo, está de luto.
“Resolvemos nos aliar a esse protesto como uma forma de unir as forças. A situação dos trabalhadores da saúde também está complicada na atual gestão. Futuramente queremos reunir profissionais da saúde e fazer o mesmo movimento”, disse.