Servidores públicos federais da Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, fiscais do trabalho e do Ministério da Agricultura realizaram ato político na Ponte da Amizade cobrando a regulamentação da lei que criou o adicional de fronteira, mas ainda não está gerando efeitos. A manifestação é nacional e ocorrerá em diversas delegacias situadas na faixa de fronteira.
Segundo informou a delegacia sindical de Foz do Iguaçu, desde junho de 2011, quando a Presidência da República lançou o Plano Estratégico de Fronteira para reforçar a segurança e promover ações coordenadas entre as Forças Armadas, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Federal do Brasil (RFB) nas áreas de fronteira, as medidas que atenderiam diretamente os servidores lotados nas unidades de fronteira não saíram do papel.
A Indenização de Fronteira, prevista no Plano Estratégico, foi criada em setembro de 2013. Porém, desde a publicação da Lei no Diário Oficial da União, segundo os servidores, estabeleceu-se um clima de intranquilidade, pois, de acordo com a legislação, a regulamentação do pagamento se dará por meio de Ato do Poder Executivo que apontará as localidades que serão consideradas para efeito desta indenização. Quase três meses após a sanção presidencial os servidores seguem sem uma resposta concreta.