Por Daryanne Cintra
O secretário Estadual de Segurança Pública, Cid Vaques, participou na sexta-feira, 22, de uma reunião com o Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, em Foz do Iguaçu. No encontro foram discutidas diversas necessidades do núcleo Gaeco, e também ações que visam melhorar a qualidade do serviço. “Nosso maior interesse é buscar pelo fortalecimento do Grupo em todo o Paraná. Vim à Foz para conhecer as necessidades especificas do núcleo, e um dos pontos em discussão foi sobre o Gaeco não ter um delegado de polícia”. Disse.
De acordo com o secretário, a expectativa é que em breve a situação seja resolvida. Ele disse que, está em andamento um concurso para delegado, que deve acontecer em maio ou junho do próximo ano. A intenção é ampliar o quadro de profissionais na área. “São 44 comarcas em todo o estado que não tem delegado de polícia. Por isso já estamos trabalhando para que o concurso aconteça. A necessidade é principalmente para o Gaeco de Foz, justamente por estar em uma região de Tríplice Fronteira. Em quanto o concurso não acontece, estamos buscamos por uma solução em curto prazo para a cidade de Foz”, completou.
Além disso, Cid Vasques falou também sobre a realidade da carceragem em Foz do Iguaçu. “Presos em delegacia é algo inaceitável, e é um problema muito sério. Tivemos já um aceno da Secretaria de Justiça com a aprovação de alguns financiamentos do Governo Federal, para a construção e ampliação de 20 unidades prisionais. Não há mágica, a falta de vagas só vai ser solucionada quando a Secretaria de Justiça conseguir que essas unidades sejam consolidadas, tanto na área do regime fechado ou regime semiaberto”. A Polícia Militar, Polícia Civil, Associações de Classe e Secretaria de Justiça, estabeleceram um cronograma, que na medida em que for aplicado deve diminuir a taxa de superlotação. “Nós acreditamos nesse compromisso”, falou Vasques.
O secretário adiantou ainda que, a Polícia Científica está recebendo uma atenção especial da Secretaria de Segurança Pública. “A investigação tem que se valer de recursos modernos e atuais, e por isso estamos implantando o primeiro banco de dados de perfil genético do Brasil, e deve entrar em funcionamento no Estado daqui há dois ou três meses”. Contou.