Em abril de 2012, um caso chamou a atenção da comunidade iguaçuense. Na época, duas pessoas atropelaram e mataram uma enfermeira durante a fuga de uma abordagem policial. A situação aconteceu no cruzamento da Avenida Paraná com a Rua Duque de Caxias. Na caminhonete Ranger estava um menor de idade e Roni Costa. Eles fugiram da abordagem porque, dentro do carro havia 600 quilos de maconha, mas, na fuga depois que atropelaram a enfermeira, eles foram presos em flagrante. A enfermeira Maria do Socorro Almeida Gonçalves Dias, 50 anos, foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Nessa quinta-feira, 21, aconteceu o júri de Roni Costa, que foi condenado oito anos por homicídio doloso simples e cinco anos pelo crime de tráfico.
O promotor Francisco Marchiorato avaliou a condenação como justa. “A pena foi proporcional à responsabilidade do réu e foi considerada correta pelo Ministério Público. Inicialmente ele cumprirá isso em regime fechado, mas, pode ser que progrida em decorrência ao bom comportamento, e então pode ir para o juízo das execuções penais e não será mais provisionado pela vara criminal”, explicou o promotor.
Do outro lado da história, o advogado de defesa Cleverson Ortega, disse que a morte da enfermeira foi uma fatalidade e que vai pedir a anulação do júri devido a um erro processual. “A pena em geral foi considera razoável, tendo em vista que o Roni é réu primário e confesso. Porém a defesa irá recorrer porque o réu deixou de ser intimado por um ato processual importante, em que ele teve a sentencia de pronúncia retificada por outra decisão. Será remanejado o recurso adequado para que, se talvez, o tribunal concorde com a defesa na questão da diminuição da pela pelo tráfico. Em relação a morte da enfermeira é possível que tomaremos a mesma medida, e caso isso seja aceito teremos um novo júri”, disse a defesa.