O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) vai facilitar o atendimento administrativo aos Centros de Formação de Condutores (CFCs). A partir de dezembro, as autoescolas farão o credenciamento de veículos de aprendizagem pela internet, por meio de chamado técnico online. A mudança deve reduzir para 20 minutos o tempo de cadastro que hoje dura, em média, cinco dias.
“O nosso objetivo é diminuir tempo, os custos e o uso de papel. O Detran tem seguido, em todas as suas áreas e atividades, a orientação do governador Beto Richa de modernizar o órgão e torná-lo menos burocrático”, explica o diretor-geral da autarquia, Marcos Traad.
Pela medida, o cadastro de veículo de aprendizagem será comunicado via sistema, usando a vistoria feita previamente para registro e documentação. Assim, será muito mais simples para o Centro de Formação de Condutores fazer a baixa do veículo para utilização em aulas e testes práticos e a transferência de propriedade para outra autoescola, ou da matriz para uma filial, por exemplo.
A facilidade também se estende para os veículos adaptados, que são de responsabilidade dos CFCs, para aulas e exames práticos de direção de candidatos com necessidades especiais.
“A implantação significa um grande avanço no desenvolvimento e execução dos serviços requeridos pelas autoescolas, racionalizando e agilizando procedimentos, além de contribuir substancialmente com o meio ambiente, já que resultará em menor consumo de papel”, destaca o presidente do Sindicato dos Proprietários dos Centros de Formação de Condutores do Estado do Paraná, Justino Rodrigues da Fonseca.
Segundo ele, a medida responde a uma solicitação do Sindicato, que integra um dos grupos temáticos para discussão e implantação de melhorias nos serviços do Departamento. “As demandas têm sido conduzidas de forma democrática e muito respeitosa. O Governo todo Paraná tem tido muita sensibilidade ao analisar nossas reivindicações”, disse.
O próximo passo, de acordo com o coordenador da Controladoria Regional de Trânsito do Detran, Cleto do Amaral Catani, é fazer o mesmo procedimento com o credenciamento de instrutores para emissão de crachás e identificação biométrica, usadas nas aulas e testes. “Eletronicamente poderemos melhorar o fluxo de trabalho e eliminar problemas pontuais”, revela.
AEN