Por, Dante Quadra
A secretária de Educação de Foz do Iguaçu, Shirlei Carvalho, lamentou nesta quinta-feira (14), durante o programa Contraponto, a denúncia feita por uma mãe de um aluno da Escola Municipal Getúlio Vargas, de que a prova de avaliação do Ideb teria sido fraudada por professores que estariam passando as respostas para os alunos.
De acordo com a secretária, as escolas se preparam durante todo ano com aulas de reforço e um simulado nos moldes da Prova Brasil, que inclusive superou a última nota do Ideb. “É um pesar muito grande, nós vimos a preparação de todos os colégios, é um empenho muito grande. Em especial desta escola. A gente conhece o pedagógico da escola, o compromisso do diretor, supervisor e professores, inclusive questionando a capacidade dos alunos. Estamos muito tranqüilos porque o trabalho ocorreu de uma forma bem transparente.”, disse.
Sobre o método de aplicação das provas do Ideb, Shirlei ressaltou que são 21 provas diferentes entregues aos alunos, sendo praticamente impossível um aluno colar as respostas do outro. A prova é aplicada por uma pessoa de outra localidade, que não tem envolvimento com a escola. “Então não há nenhuma procedência, não há nenhuma irregularidade e agente fica com pena, por que Foz do Iguaçu está tão bem projetada na educação. Recebemos a imprensa do Brasil inteiro durante este ano falando da qualidade de Foz do Iguaçu e de repende suscitar uma dúvida que não tem procedência”, considerou.
Sobre os cartazes fixados às paredes, Shirlei explica que é normal e usado como método pedagógico de aprendizagem, sendo trabalhados o ano inteiro. “Não sei qual o motivo, mas são pessoas que estão querendo denegrir a educação de Foz do Iguaçu. Temos pais e professores ligando na Secretaria de Educação muito revoltados, porque houve muito trabalho e muito esforço, então não podemos jogar na lama todo esse trabalho e esforço”, desabafou a secretária.
Shirlei contou ainda, que a prefeitura investiu na qualidade do ensino das escolas oferecendo cursos de formação continuada aos professores, contratação de fonoaudiólogo, psicólogos e assistentes sociais, que acompanham os alunos em casa para evitar a evasão escolar. “Tem todo um trabalho, não pe do dia para a noite, foi construído”, finalizou a secretária de Educação.