Por, Dante Quadra
Foi aberto às 20h de segunda-feira (12), no Hotel Bourbon de Foz do Iguaçu, o 22º Congresso Paranaense de Radiodifusão, reunindo profissionais do rádio e autoridades dos governos municipal, estadual e federal, que falaram sobre a importância do rádio como meio de comunicação mais rápido, ainda nos dias atuais, capaz de chegar aos lugares mais longe do país. O Congresso segue até a quinta-feira (14), com palestras, workshops e uma exposição com o que há de mais moderno na radiodifusão brasileira.
Participaram da abertura oficial o governador do Paraná, Beto Richa, o casal de ministros Paulo Bernardo, das Comunicações e Gleisi Hofmann, da Casa Civil, além do presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slavieiro, o presidente da Associação de Rádios do Paraná (Aerp), Marcio Vilela, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Miguel Samek, o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira e os deputados federais André Vargas (PT) e Sandro Alex (PPS).
As autoridades ressaltaram a importância da migração das rádios de frequência AM, para FM, decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, na última quinta-feira (7), em reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, com radiodifusores de todo o país. O ministro Paulo Bernardo ressaltou que o governo federal tem vontade de ouvir e atender as reivindicações dos radiodifusores e o maior exemplo é a migração. “Não há como o governo dar dinheiro, mas aceita negociar, como um financiamento por meio do BNDES e retirar o imposto dos transmissores”, disse Bernando sobre o investimento que cada rádio AM terá na hora de fazer a migração, que custa a partir de R$ 100 mil. “É importante a adaptação para atingir um público que hoje utiliza celulares e sons em automóveis, que hoje possuem apenas frequência FM”, enfatizou.
Gleisi Hoffmann lembrou a história do rádio paranaense, que se confunde com a história do rádio no Brasil, na década de 20. A ministra falou ainda, em nome da presidente Dilma Rousseff, que tem se esforçado para que o rádio AM continue sendo um dos principais meios de comunicação no país, lembrando que a presidente possui um programa semanal de rádio. “O governo apoia todo o processo de transição de AM para FM”, disse Gleisi.