Por Keyla Cristina
No sábado, a direção de prova da CBM decidiu cancelar os treinos cronometrados das categorias MX2, MXF, MX1, MX3 e Junior no sábado, devido à pista estar muito seca, levando perigo a integridade dos pilotos.
Segundo Marcos Zibetti da MZ Sports, responsável pela organização local do evento, molhar a pista era de sua obrigação, porém com o apoio da Prefeitura, que, segundo ele, está com equipamentos defasados. A pista deveria ter ficado pronta há quinze dias, mas teve dias que quatro máquinas estragaram, sendo que a mesma estava finalmente finalizada na sexta-feira antes do evento. “O caminhão pipa da Prefeitura está quebrado. Não tem recurso e nem peça para arrumar, mas eu não podia comprometer o evento. Contratei três caminhões pipa, em cima da hora. O sol e o vento também prejudicaram. Com tantas provas e baterias, é complicado administrar a poeira”, esclarece.
Marcos Zibetti pontua que apesar das dificuldades, já é uma tradição Foz do Iguaçu receber a etapa do evento, sendo este o quinto ano consecutivo. “Espero que Foz não saia do calendário brasileiro e no próximo ano a cidade possa ser sede novamente deste que é o maior campeonato de MotoCross sul americano. O prefeito já garantiu que vamos ter um evento com melhor qualidade”, fechou Zibetti.
No domingo, outro problema foi à falta de água nos boxes para lavar as 150 motos da competição. Conforme o competidor Fábio Bueno, foi necessário ir até a beira do lago por falta de estrutura da organização. “Não tiveram a decência de preparar o evento para todos estes pilotos. Paramos ontem os treinos por segurança, hoje esta questão. A gente fica triste porque é um lugar turístico, bonito e deve ser revisto para o próximo ano. Estamos em cima da hora da corrida, lavando e poluindo o lago, mas é a única maneira que temos”, explica Bueno.
Mais informações e a classificação completa no endereço eletrônico: http://cbm.esp.br/