A Fundação responsável pela administração do Hospital Municipal emitiu nota para responder as alegações feitas sobre a folha de pagamento do administrativo da Fundação Municipal de Saúde. A nota acusa o vereador Nilton Bobato de manipular fatos, “fazendo da opinião pública massa de manobra, expressando meias verdades e comparando duas situações diferentes”. A Fundação reclama que Bobato não teria procurado a Fundação para buscar saber sobre a real situação, números, produção ou até quais as dificuldades enfrentadas.
Segundo a nota, nos números apresentados, não é revelado índices de inflação ocorridos no período e também são omitidas gratificações e benefícios dos antigos gestores e também remunerações por atividades médicas. “Se hoje fizéssemos um comparativo da folha de pagamento da Fundação Municipal de Saúde e da Pró-Saúde, considerando a mesma tributação, a gestão atual teria uma folha de salários menor em R$ 179mil por mês”, destacam.
Insistindo no comparativo a nota aponta que a Pro-Saúde mantinha em seu quadro administrativo 85 pessoas empregadas, contra 56 colaboradores na Fundação Municipal de Saúde. A alegação é de que a redução no quadro administrativo impõe mais responsabilidades para algumas funções. Ainda segundo o texto: “A Fundação Municipal de Saúde reafirma que os salários dos médicos, da administração e do corpo diretivo são compatíveis e seguem a política de valorização dos profissionais que atendem na atividade fim do hospital”.