Equipamento usado por paraquedista iguaçuense é o que mais causa acidentes

O Delegado da Polícia Civil do município de Dois Vizinhos (PR), Francisco Robson, falou sobre o paraquedista iguaçuense, Paulo Cesar Sonaglio, 39 anos, que morreu após uma queda em uma apresentação na cidade, por volta das 12 horas no domingo (29).

Francisco conta que representantes da Federação e Confederação de Paraquedismo foram até a Delegacia da Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira (30), onde informaram que o paraquedista estava acostumado a fazer saltos, mas a atmosfera de Foz, local onde realizou maioria deles, é diferente em relação à altitude de Dois Vizinhos. Por este motivo há uma sustentação menor do paraquedas.

“Os representantes relataram que há possibilidade de ter ocorrido um excesso de confiança por parte do praticante”, observa o delegado. Foi feita a apreensão do paraquedas, que será enviado à criminalística. As imagens da câmera instalada no capacete da vítima também foram solicitadas. “O capacete esta com os representantes da federação e deve ser entregue nos próximos dias para analise da Polícia Civil”, disse.

Em relação à dobradura do paraquedas, os representantes explicaram que não existiram problemas, pois, segundo eles, o paraquedas chegou a abrir, mas o paraquedista demorou muito para aciona-lo.  “Então solicitei para que todo o equipamento fosse encaminhado à investigação da policia para confirmar essas informações”, ressaltou o delegado.

Os representantes explicaram, ainda, que Paulo usava um paraquedas de alta performance, que tem o tamanho menor do que o paraquedas para iniciante, chega mais perto do chão e tem maior velocidade. “Disseram-me que nesses paraquedas para alto performance é que envolve o maior número de acidentes dos paraquedistas no Brasil”, menciona o delegado.

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