As varas de execução penal de Foz do Iguaçu, Curitiba, Guarapuava e Francisco Beltrão concluíram na terça-feira (16) o balanço do 23º mutirão carcerário realizado desde junho de 2011. A ação permitiu, nesses dois anos, conceder liberdade a 5.282 presos, com a emissão de alvarás de soltura.
Neste mutirão, o sétimo realizado em 2013, os juízes se concentraram na Casa de Custódia de Piraquara e analisaram 1.630 processos de presos das unidades penais de Foz do Iguaçu, Guarapuava e Francisco Beltrão.
Foram concedidos 1.136 benefícios para regime aberto e semiaberto, livramento condicional e levantamento de medida de segurança. Três apenadas que têm filhos ou são gestantes foram beneficiadas com prisão domiciliar numa ação inédita do Poder Judiciário paranaense.
Reinserção
No relatório final do mutirão, o juiz Moacir Dalla Costa, informa que o Paraná ocupa o primeiro lugar no Programa “Começar de Novo” do Conselho Nacional de Justiça, na oferta de oportunidade de trabalho a pessoas que já deixaram o sistema penitenciário e detentos que cumprem pena nos regimes semiaberto e fechado. Segundo ele, o programa disponibiliza 2.472 vagas de emprego no Paraná, sendo que 2.200 já estão ocupadas.
