Os bancários de Foz do Iguaçu decidiram por unanimidade em assembleia ontem (12), adesão à greve nacional a partir de quinta-feira (19).
Segundo a presidente do sindicato dos Bancários em Foz do Iguaçu, Cristina Delgado, as reivindicações são de 11,83% de reajuste, sendo 6,6% referente à inflação e 5% de aumento real, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de dois salários, aumento do piso salarial de R$ 2.860,00 que é o mínimo do Dieese, auxílio alimentação no valor de R$ 678 ao mês, melhorias de condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral, fim das demissões, mais contratações e também o combate a terceirização. A proposta da FENABRAN é de reajuste de 6,1%. “É uma provocação dos banqueiros não apresentarem proposta digna, nem mesmo cobrindo a inflação. A realidade é que se nós bancários não entrarem em greve, vamos ganhar menos do que recebíamos no ano passado”, pontua Cristina.
A presidente acrescenta que no dia 19 haverá assembleia de manhã apenas para organizar o movimento grevista, a forma de mobilização, quais serviços serão definitivamente interrompidos e os que poderão precariamente funcionar. A exemplo dos anos anteriores, Cristina Delgado, acredita que adesão deve ser próxima dos 100% do funcionalismo da cidade.
O sindicato está orientando e a partir de amanhã estará percorrendo as ruas da cidade com carro de som para que, principalmente os beneficiários do INSS e portadores do Cartão Cidadão, procurem verificar a normalidade dos cartões, ou seja, se estão no prazo de validade, se as senhas estão funcionando normalmente e antecipar todas as operações que forem possíveis. “A idéia não é prejudicar a população e sim aos banqueiros, mas infelizmente isso não é possível, uma vez que os usuários necessitam do nosso trabalho”, fecha a presidente.
Por Keyla Cristina