De acordo com o prefeito, Reni Pereira, com aprovação e sanção do projeto de lei, a administração municipal uniformizará aos governos federal e estadual que já são adeptos ao benefício de seis meses. Vale ressaltar que no município, as servidoras necessitavam buscar a justiça para a extensão do mesmo. O chefe do executivo reforçou, ainda, que o número de mulheres que se afastam devido à maternidade é de cerca de 50 por ano. “Essa intranquilidade não era boa nem para o município e nem para a servidora. As mães retornavam para os postos de trabalho sem ter onde deixar seus filhos, já que os centros municipais recebem crianças a partir de 6 meses de idade”, disse o prefeito. Ele acrescentou que a proposta será encaminhada ao legislativo na segunda com pedido de extraordinária.
O benefício será estendido não só a administração direta, como também as autarquias e fundações.
Conforme o diretor jurídico do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi), Marcos Pôncio, este é um pleito antigo, que contou com o apoio do secretário de Comunicação, vereador Luiz Queiroga no período em que esteve na Câmara e, hoje, é concretizado com a remessa da mensagem do prefeito ao legislativo. “Nós temos em mente a boa intenção da lei e acreditamos que os vereadores serão favoráveis e aprovarão o benefício”.
Representante das mães servidoras, Elídia Graziela, esteve presente na reunião no gabinete com a sua filha Melissa de três meses. Ela conta que este é seu segundo filho e o primeiro teve que deixar a criança após os quatro meses. Agora, Elídia conta com a aprovação do benefício para poder usufruir maior tempo junto ao bebê.
Por, Keila Cristina