O município vai contar com a parceria do Batalhão de Infantaria Mecanizado. Essa participação foi discutida também nesta segunda-feira (26), numa reunião no 34º Batalhão, que teve a presença do comandante, tenente-coronel Messias Coelho Freitas, representantes do Centro de Controle de Zoonoses e da Defesa Civil.
A atuação do exército será na coordenação dos agentes de endemias e comunitários de saúde, que a partir da próxima segunda-feira (2 de setembro), vão visitar os imóveis do município, orientando os moradores sobre a importância e a forma de se eliminar os criadouros do mosquito da dengue. As estratégias desse trabalho serão discutidos durante essa semana entre o CCZ e o comando do batalhão do exército, isso vai incluir também o treinamento dos 44 soldados que vão trabalhar diretamente na campanha.
Eles serão responsáveis pela coordenação e as estatísticas, levantando principalmente quantos criadouros foram eliminados e quais os tipos de criadouros mais predominantes. Para esse mutirão de visitas a cidade foi dividida em 476 micro áreas, onde cada agente comunitário ou de endemia vai atuar. Eles ficarão responsáveis de visitar uma média de 170 famílias durante as próximas duas semanas, informando e orientando sobre os perigos da dengue.
O prefeito Reni Pereira e o coronel Messias, acreditam que essa parceria e a intensificação da campanha será importante para a conscientização das famílias. “Toda a população precisa colaborar e ficar de olho na sua casa e também onde trabalha ou nos terrenos baldios, a qualquer objeto ou material que possa acumular água. Hoje começamos com chuva e quando esquentar os ovos do mosquito que estão em recipientes que têm água podem eclodir e isso é um risco para a saúde de todos”, falou Reni Pereira.
Para o coordenador da Defesa Civil, Denis Prado, que também está a frente do comitê de campanha contra a dengue, além de pessoal o exército vai colaborar com veículos, para o transporte dos agentes. “Ganharemos o apoio de oito veículos do exército que vão agilizar o deslocamento dos agentes de endemias e comunitários de saúde. Eles também estarão atualizando e fazendo relatórios estatísticos, do que for encontrado nas casas visitadas pelos agentes, para que possamos traçar as próximas ações de combate ao mosquito” informou Denis.
A expectativa é fazer um trabalho intensivo de visitas às residências. Segundo o coordenador do CCZ, André Leandro, “num primeiro momento estamos prevendo quinze dias de visitação e orientação aos moradores. A intenção é que nesse período, 80% dos imóveis tenham sido visitados. Não vamos fazer limpeza, mas sim orientar o morador de como ele deve proceder para ajudar a evitar a proliferação do Aedes Aegypt.
AMN